quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Nhamy nhamy, delicious


Chocolate contém pedaços de barata

By: Thiago Perin

A ideia não é estragar a sua Páscoa, mas achamos que você deveria saber: uma barra de chocolate comum contém, em média, 8 pedaços de baratas, segundo a Food and Drugs Administration (FDA), o órgão que faz o controle dos alimentos e remédios lá nos EUA.

Elas não fazem parte da receita, é claro — a contaminação acontece durante o armazenamento e o transporte do chocolate. Pescamos essa informação saborosa em uma reportagem da ABCNews, que conta como cientistas acham que esse ingrediente extra, os tais pedacinhos de baratas, pode ser o responsável por causar coceira, irritação e cãimbras em pessoas que, aparentemente, são alérgicas a chocolate — e não o doce em si.

Mas calma. Para a FDA, até então, desde que não haja mais do que 60 pedaços de baratas em cada 100 g de chocolate, está tudo bem e a gente pode se esbaldar. E nem adianta fazer o radical e querer abolir o chocolate da sua vida: vários outros alimentos estão sujeitos à mesma contaminação, como frutas e queijos. “Evitar [insetos na comida] é quase impossível. Você provavelmente teria que parar de comer”, disse o alergista Morton M. Teich ao portal.

Crédito da foto: flickr.com/vipez

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Descaso com o sangue brasileiro!


Veja a reportagem da Revista IstoE e tire as suas conclusões!
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Como o governo deixou estragar 55 mil bolsas de sangue
Descaso, incompetência administrativa e suspeita de um novo esquema de corrupção fizeram com que o Ministério da Saúde não desse uso a 13,7 mil litros de plasma sanguíneo avaliados em US$ 1,6 milhão Claudio Dantas Sequeira




TRÊS MINISTROS ESCONDERAM O DESPERDÍCIO
Humberto Costa, José Gomes Temporão e Alexandre Padilha
(da esq. para a dir.): sangue jogado fora

A cada ano, o Ministério da Saúde gasta milhões em campanhas de incentivo à doação de sangue. Boa parte dessas doações é industrializada fora do País e retorna como hemoderivados, medicamentos essenciais no tratamento de hemofílicos. A matéria-prima desse processo é o plasma sanguíneo, um insumo tão cobiçado que um litro chega a custar US$ 120 no mercado internacional – tanto quanto um barril de petróleo. O Ministério da Saúde esconde em um depósito no Distrito Federal um carregamento de 55 mil bolsas de plasma humano, avaliado em US$ 1,6 milhão, mas cuja validade está vencida há pelo menos cinco anos. O segredo, que pode causar estragos às pretensões políticas dos ex-ministros da Saúde Humberto Costa e José Gomes Temporão, além do atual ministro, Alexandre Padilha, está trancado a 50 graus negativos numa câmara frigorífica vigiada por seguranças armados.



Essa espécie de “túmulo do sangue”, como funcionários do ministério chamam o local, é apenas o fio de um novelo que está sendo deslindado em diferentes investigações pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas da União. Os processos, obtidos com exclusividade por ISTOÉ, atestam desvios recorrentes na produção e estocagem do plasma coletado e lançam suspeitas sobre a existência de uma nova modalidade de máfia dos vampiros, com conexões até na França. Os lotes vencidos foram coletados em 41 hemocentros e bancos de sangue de diversos Estados em 2003 e 2004, justamente o ano em que estourou o escândalo do comércio ilegal de hemoderivados, desbaratado pela Polícia Federal na Operação Vampiro. Então ministro, Costa chegou a ser indiciado por suspeita de participação no esquema. Em março de 2010, foi absolvido pela Justiça e conseguiu ser eleito senador. Agora, apenas dois anos depois, está dedicado a virar prefeito do Recife, numa estratégia para chegar ao governo de Pernambuco em 2014.


DESCASO
O depósito que guarda as bolsas estragadas fica na cidade-satélite
de Águas Claras. Na foto maior, o estoque inadequado do produto

O ex-ministro terá de explicar aos promotores por que abandonou as 55 mil bolsas de sangue no depósito do ministério. Naquele momento, havia duas empresas responsáveis pelo beneficiamento do plasma: a suíça Octapharma e a francesa LFB (Laboratoire Français Du Fractionnement et des Biotechnologies S/A). Citadas no inquérito da Operação Vampiro, nenhuma delas se encarregou dos lotes. À ISTOÉ, Costa admitiu que sabia do carregamento estocado e impetrou recurso junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região “a fim de dar aproveitamento ao produto.” O recurso, segundo ele, foi negado sob o argumento de que sua liberação poderia implicar grave prejuízo ao erário. O hoje senador diz que não acompanhou os desdobramentos do caso.



Antes de deixar o cargo em 2005, Costa criou a Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados (CGSH) e mandou fazer nova licitação, engavetada nas gestões-tampão dos peemedebistas Saraiva Felipe e Agenor Álvares e retomada apenas no final de 2007, por José Gomes Temporão. A licitação lançada por Temporão foi vencida pela francesa LFB e o contrato previa o fornecimento de hemoderivados e a transferência da tecnologia de fracionamento do plasma para a Hemobrás, estatal criada por Costa em 2004 e que até hoje não saiu do papel. “Contratamos a empresa numa licitação transparente”, afirma Temporão, que diz desconhecer o carregamento de plasma vencido.



Em ofício encaminhado ao MP sobre o caso, o coordenador-geral de sangue e hemoderivados do Ministério da Saúde, Guilherme Genovez, alega que, quando a LFB foi contratada, o plasma estocado em Brasília “já se encontrava vencido, não sendo viável a sua utilização e recolhimento no escopo do objeto do contrato”. Genovez se referia ao uso na produção dos chamados fatores 8 e 9 para o tratamento de hemofílicos. Como são mais sensíveis, esses produtos devem ser aproveitados com o plasma mais fresco. Entretanto, mesmo vencido esse prazo, ainda seria possível processá-lo para a obtenção de imunoglobulina e albumina, de uso cirúrgico.

O Ministério da Saúde garante que negociou com a LFB um aditivo contratual, que só seria assinado em 2009. Mas, com a demora, o que restava do material também perdeu a validade. Estranhamente, a LFB disse à ISTOÉ que “desconhece o assunto”. No documento enviado ao MP, Guilherme Genovez informa que o descarte do material sofreu impedimentos sanitários nos anos seguintes e voltou a ser debatido em 2011, já na gestão do ministro Alexandre Padilha. Mas acrescenta que não há ainda cronograma nem método para o descarte. Ao ser questionado pela reportagem, Padilha informou por meio da assessoria de imprensa que já está com edital pronto para escolher em 30 dias a empresa que fará o descarte do material.



O problema com os hemoderivados não se restringe ao caso do depósito em Brasília. ISTOÉ obteve com exclusividade cópia de um relatório de auditoria feita por técnicos do Ministério da Saúde nas instalações da LFB, em Lille e Lês Ulis, Paris. Os técnicos ouviram dos dirigentes da empresa explicações controversas e relataram uma série de irregularidades. O documento está na mesa de Padilha desde maio.Uma das mais graves denúncias diz respeito a uma carga de mais de meia tonelada de produtos intermediários de hemoderivados que foi estocada, sem uso. O procedimento nem sequer foi notificado ao governo brasileiro. São 673 quilos de produtos semiacabados com prazo de validade expirado cujo destino não foi informado ao Ministério da Saúde, como prevê o contrato entre o governo e a LFB. Outro lote ainda maior, com quase 1,2 tonelada de princípio ativo para a produção de hemoderivados, também se encontrava estocado, em regime de quarentena e prazo de validade próximo de expirar. Uma terceira carga de 1,5 tonelada foi totalmente perdida por desvios de qualidade durante o processo produtivo.



Surpreendeu os técnicos o fato de a LFB usar na produção do fator 9 (aquele para o tratamento de hemofílicos) lotes de 2,8 mil litros num equipamento com capacidade máxima de 2,2 mil litros, “implicando com isso a perda de aproximadamente um lote de produto acabado para cada quatro descongelamentos de plasma”. Os técnicos do ministério calcularam o descarte de plasma em aproximadamente 30%, quase o dobro do limite de 15%. Além dos descartes irregulares, a auditoria atestou divergências entre o rendimento do plasma declarado pela LFB e o apurado pelos técnicos, em alguns casos de até 50% a menos. O ministério diz que solicitou à empresa indenização dos produtos e ameaçou com multas e sanções.

Para o procurador do TCU Marinus Marsico, as informações colhidas pela auditoria do Ministério da Saúde são “extremamente graves”. Na sexta-feira 31, ele entrou com pedido de investigação complementar na corte, no qual também alerta sobre a assinatura pelo governo de aditivos suspeitos aos contratos com a LFB. Segundo o procurador, pode ter havido burla à lei de licitações e até a “execução concomitante de dois contratos com objetos iguais”, a fim de ocultar alguma irregularidade ou pagamento em duplicidade. A “irregularidade” a que Marinus se refere, embora não expressamente, teria a ver com suspeitas de existência de um mercado negro de plasma, que se aproveita da falta de controle governamental. Por ora, não há provas desse comércio ilegal. Indícios claros aparecem em trecho do relatório da auditoria, no qual técnicos questionam o desaparecimento de princípios ativos de hemoderivados. Na reunião que discutiu a auditoria, a desconfiança era tanta que o diretor de qualidade da LFB, Robert Vedeguer, precisou defender a honra de seus funcionários. “Eu gostaria de convencer o Ministério da Saúde da honestidade dos técnicos da LFB”, disse. Por meio da assessoria de imprensa, a LFB garantiu que “não há possibilidade de uso irregular ou desvio de destinação do plasma enviado à França”.



As suspeitas de desvio de plasma para o mercado negro estão sendo investigadas pelo promotor de Justiça do Distrito Federal, Moacyr Rey Filho. As pistas foram dadas pelo médico Crescêncio Antunes da Silveira Neto, ex-secretário de Gestão Participativa do Ministério da Saúde e ex-conselheiro da Hemobrás, na gestão Temporão. Em depoimento, Antunes disse que “suspeita que os desvios ocorram em vários Estados e em número maior no Rio de Janeiro, em São Paulo e na Bahia”. Para sustentar sua tese, ele apresentou planilha com registros de descarte exagerado do Hemocentro de Brasília. Seja como for, só uma apuração aprofundada poderá determinar se todo esse desperdício de sangue é o sintoma mais evidente da existência de uma nova máfia no setor ou apenas resultado do descaso e da incompetência.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Votem em Belinha!!!

Olá pessoal!!!!

Vim pedir um favorzão!!! Minha afilhada fofa está participando de um concurso infantil para a Negrif!! Para ela ganhar é preciso ter muitas curtidas!!! Por favor, participem!!! 

Tem que curtir no link!!!


 https://www.facebook.com/photo.php?fbid=324358744327845&set=a.321681061262280.71814.121745101255878&type=1&theater

Beijão!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Quem são os palhaços, nós ou eles?

Essa propaganda, para mim, foi infeliz!

Planalto prepara lei que limita greve dos servidores federais

Após muito tempo sem compartilhar as minhas indignações com vocês, vi algo que me deixou perplexa e resolvi que era hora de quebrar o jejum!!!

Cada um que tire as suas próprias conclusões... Só acho esquisito o partido dos trabalhadores limitar o direito às greves, eu hein, estranho!
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By:  Brasil Economico IG

Gilberto Carvalho foi incumbido de tratar desse assuntoProposta será enviada o quanto antes para o Congresso Nacional; rigidez deverá ser maior para policiais. 

Tão logo a greve dos servidores públicos federais termine e o Projeto de Lei Orçamentária para 2013 seja encaminhado ao Congresso Nacional, o Executivo pretende enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei que coloca regras para a greve do funcionalismo.

De acordo com fonte do Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff realmente se irritou com as dimensões que as manifestações por reajustes de salários tomaram nesses últimos dois meses e exigiu uma normatização.

A rigidez deverá ser maior no caso das polícias Federal e Rodoviária Federal. A avaliação é a de que, neste ano, esses profissionais não agiram de acordo com sua missão que é a de prover segurança à população.

Prova disso é que, na última terça-feira, Dilma anunciou que vai privilegiar as Forças Armadas no comando da segurança dos grandes eventos que vão ocorrer no país, como as copas das Confederações, do Mundo e as Olimpíadas.

Por isso mesmo, a vontade dela é que o projeto, que está em gestão na Secretaria Geral da Presidência da República, até proíba o direito de greve dessa categoria.

"Quem anda armado terá tratamento diferenciado porque tem responsabilidades diferentes", afirmou ao Brasil Econômico fonte do Palácio do Planalto.

A firmeza da presidente foi notada nesses meses de negociação entre o governo e os sindicatos das 40 categorias que entraram em greve. Em julho, Dilma assinou decreto que autorizava a substituição dos servidores federais que atuam nos portos (auditores fiscais e Anvisa) por profissionais estaduais de carreiras similares.

Depois disso, o governo entrou com ações na Justiça para garantir a prestação de serviços básicos à população. Agora, também o ponto de 11,4 mil funcionários foi cortado, ou seja, não vão receber os salários integralmente no próximo dia 1º de setembro. Só depois que compensarem a carga horária devida é que, gradualmente, terão a recomposição do vencimento.

Não há uma norma específica regendo as paralisações do servidor federal. A Justiça, quando vai julgar alguma ação, usa, por analogia, a legislação referente ao setor privado.

O Brasil ratificou a Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata do direito à greve, negociações e representações sindicais do setor público. Mas até hoje ainda falta a regulamentação.

Essas regras já vêm sendo discutidas há algum tempo entre os sindicatos e representantes dos ministérios do Trabalho, do Planejamento e do Palácio do Planalto. No entanto, agora, a presidente quer que o negócio deslanche.

O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, foi incumbido de tratar desse assunto, uma vez que tem um bom trânsito com as centrais sindicais e já estava tocando as reuniões.

No encontro da semana passada, inclusive, ele já havia sinalizado que os assuntos estariam no foco do governo pelos próximos meses.

Negociações

As reuniões para negociação entre Ministério do Planejamento e as categorias do serviço público em greve foram divididas ontem entre o secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, e a secretária adjunta da pasta, Marcela Tapajós.

A medida foi tomada em razão do grande número de encontros agendados. Mais de 30 categorias de servidores federais estão paradas.