>>>> O que antes era um meio
alternativo para entrar em uma universidade, hoje é motivo de chacota
nacional. O ENEM, exame nacional do ensino médio, mais uma vez causou
polêmica e atrapalhará a vida de muitos estudantes.
Por mais que digam que o ENEM é um exame sério
e que todos os contratempos que ocorreram, desde que este passou a ser
utilizado por grandes universidades, são bobagens, sempre parece que há algo
mais por trás de tudo isso.
A prova do Enem sempre foi e sempre será ridícula! Eu sei, eu fiz o
Enem,. E, mesmo assim, acho que ele
não prova nada!!!
Quando eu fiz, não havia nem sequer língua
estrangeira! Posso falar... fiz 70% da prova e 90% da redação (porque não
estudei!!!) Minha irmã também não estudou nada, não teve tempo! Entrou num
cursinho há uma semana e se deu muito bem!
Ninguém precisa de pesca para acertar as questões do ENEM. E NEM é necessário ter um
professor que saiba as questões! O que algumas pessoas não entendem é que
existem pessoas especializadas em concursos... e, por mais diverso que seja, as
questões para provas são e sempre serão as mesmas!!!
Quem nunca teve um professor que disse:
"- Prestem atenção, essa questão com certeza vai cair?"
Provas são óbvias!! Não é preciso ter uma bola de cristal!!! Vamos
evoluir!!! Parar de menosprezar a inteligência da população!!! Não é por causa
de um professor que vão anular algumas questões da prova... deve haver algo
muito maior por trás disso tudo!
Se você discorda, paciência... Conheço muita gente que pensa
exatamente o mesmo que eu! Então para quê tanto barulho por nada? Toda
essa farsa da educação nacional só tende a piorar... e o ENEM nunca terá o
respeito que o governo espera!
___________________
By: Uol
Anulação de itens do Enem atinge 99,9% dos
candidatos desnecessariamente, diz Haddad
Da Redação - Em São Paulo
O ministro Fernando Haddad afirmou nesta segunda-feira que a decisão da
Justiça Federal no Ceará, que anulou 13 questões do Enem (Exame Nacional do
Ensino Médio) 2011, atinge “99,9% de pessoas que não têm nada a ver com o que
aconteceu”. Ele, que participa do programa “Roda Viva”, da TV Cultura, afirmou
que a sentença é “mais ponderada” que as dos anos anteriores.
“É uma decisão de primeira instância, mais
ponderada do que tivemos em momentos anteriores [no Enem 2009]. Cabe ao Inep
recurso para demonstrar que essa solução afeta desnecessariamente 99,9% de
pessoas que não têm nada a ver com o que aconteceu e que poderão discordar”,
afirmou.
Anulação
A Justiça Federal no Ceará decidiu na noite desta segunda-feira (31)
anular 13 questões do Enem. Segundo o juiz Luís Praxedes Vieira da Silva, o
Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) deve
desconsiderar esses itens na hora da correção.
Ficam anuladas as seguintes questões no
caderno amarelo e suas correspondentes nos outros cadernos: 32, 33, 34, 46, 50, 57, 74 e 87, do
primeiro dia; 113, 141, 154, 173 e 180, do
segundo dia.
Pelo Twitter, o MEC (Ministério da Educação) e o Inep afirmaram que
"consideram a decisão do juiz Luiz Praxedes desproporcional e arbitrária,
e vão recorrer em Tribunal de Recife ainda esta semana".Na decisão, o juiz
afirma que anular o Enem somente para os 639 alunos do Colégio Christus, como
fez o MEC, "foge da lógica do razoável" e anular para todos "é
algo desproporcional e implicaria um grande prejuízo."
"Irmãs Carmelitas Descalças"
"O erro gravíssimo do instituto requerido [Inep] foi não usar
questões inéditas no Enem deste ano. As questões do pré-teste jamais poderiam
ser utilizadas no ano seguinte, principalmente porque não estavam lidando com
instituições comandadas por Irmãs Carmelitas Descalças, e sim por entidades
[escolas] com um alto grau de disputa entre elas, para angariar novos
alunos", afirma Silva.
O pedido de anulação total ou parcial do Enem
2011 foi feito pela Procuradoria da República no Estado, após a verificação de
que alunos do colégio Christus, em Fortaleza, tiveram acesso prévio a questões
do exame. O Inep havia pedido dez dias para se pronunciar, mas a Justiça negou
o prazo e concedeu apenas 72h, que terminaram hoje.
Defensoria quer, pelo menos, cancelamento das
questões
O defensor público
federal Ricardo Salviano havia recomendado ao MEC (Ministério da Educação) a
anulação de todo o Enem 2011 ou pelo menos das 14 questões que vazaram no
colégio Christus, de Fortaleza. “O objetivo é um só, garantir a
isonomia dos candidatos do Brasil inteiro”, disse Salviano.
Histórico: problemas do Enem
O Sinep-MG (Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais) também
pediu a anulação do Enem 2011 em todo o país. Representantes do sindicato se
reuniram com o Ministério Público do Estado, na tarde da última sexta-feira
(28), para apresentar documentos necessários para protocolar a ação. O
sindicato entrará com um pedido de liminar para suspender a divulgação dos
resultados do exame até que a ação seja julgada.
“Considerando que 639 alunos de uma escola no Ceará tiveram a quebra de
sigilo da prova, com as questões antecipadas, nós acreditamos que, com a
velocidade da internet e os telefones celulares, essas informações podem ter se
espalhado rápido demais”, disse Emiro Barbini, presidente do Sinep-MG.
"Se fosse no Exame da OAB, nós
anularíamos"
O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante,
usou o exemplo do que já aconteceu com o Exame de Ordem para falar sobre a posição da
entidade a respeito dos problemas com o Enem 2011.
"Quando houve o vazamento de questões no
exame da OAB, em São Paulo, nós anulamos toda a prova. Então, a Ordem tem esse
posicionamento. Mas, o Ministério Público já está tomando as providências nesse
sentido", afirmou.
Quando questionado se o correto seria anular
todo o Enem 2011, Cavalcante desconversou. "Esse seria o posicionamento se
viesse a acontecer no Exame da OAB, como já aconteceu e nós anulamos a prova.
Essa é uma posição da Ordem, mas se o MEC tiver outra alterantiva que
resguarde, do ponto de vista da igualdade e da moralidade, os candidatos, eles
devem apresentá-la".
Questões eram do pré-teste
O MEC afirmou nesta
quinta-feira (27) que 14 questões vazaram do pré-teste do Enem aplicado no
Colégio Christus, de Fortaleza, em outubro do ano passado.
Segundo o órgão, duas turmas (uma com 47 e outra com 44 alunos) fizeram as
provas. Na quarta-feira
(26), oUOL Educação já havia mostrado que os itens saíram dos pré-testes
aplicados na escola.
O ministério também afirma que as questões não poderiam ser memorizadas
pelos alunos. "Enfatiza-se que as questões reproduzidas não eram de
domínio público, e não poderiam ter sido memorizadas pelos estudantes, devido
ao grau de detalhismo e similaridade", diz. O órgão afirma que "está
afastada a hipótese de que as questões teriam circulado pela web antes da
realização da prova".
O governo afirma que os pré-testes "têm o mesmo rigor de segurança
dos demais exames". Os itens estavam em apostilas distribuídas pelo
colégio, e cópias delas foram colocadas em redes sociais na internet por
estudantes na noite de terça-feira (25). Após a divulgação, o MEC confirmou que
pelo menos nove questões eram idênticas às aplicadas no último final de semana.
Segundo o MEC, o banco para o Enem tem 6.000 itens. Especialistas
ouvidos pelo UOL Educação acreditam que o "vazamento" de
questões é consequência de baixo número de questões disponíveis para montar a
prova.
Na opinião de Tufi Machado Soares, professor da UFJF (Universidade
Federal de Juiz de Fora), esse arquivo de perguntas deveria ter 40.000
questões, ou seja, 10.000 por área do Enem. "Acho que o Enem foi
implementado de maneira apressada, sem planejamento nem discussão", afirma
o pesquisador que também é coordenador de pesquisa do Caed (Centro de Políticas
Públicas e Avaliação da Educação).
O professor Dalton Francisco de Andrade
complementa que o número de itens no banco do Inep teria de ser grande para a
aplicação de mais de duas provas por ano -- logo mais em novembro, o MEC vai
fazer o Enem para os presidiários e para os mais de 600 alunos do Colégios
Christus cujo exame foi anulado. "Para ter um certo grau de conforto [e
fazer mais de duas aplicações por ano], o banco [para fazer uma prova de 180
questões] precisaria de 50 a 60 mil itens", afirma o professor titular
do departamento de Informática e Estatística da UFSC (Universidade Federal de
Santa Catarina).
Na opinião de Tufi Machado Soares, professor da
UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), esse arquivo de perguntas deveria
ter 40.000 questões, ou seja, 10.000 por área do Enem. "Acho que o Enem
foi implementado de maneira apressada, sem planejamento nem discussão",
afirma o pesquisador que também é coordenador de pesquisa do Caed (Centro de
Políticas Públicas e Avaliação da Educação).
O professor Dalton Francisco de Andrade complementa
que o número de itens no banco do Inep teria de ser grande para a aplicação de
mais de duas provas por ano -- logo mais em novembro, o MEC vai fazer o Enem
para os presidiários e para os mais de 600 alunos do Colégios Christus cujo
exame foi anulado. "Para ter um certo grau de conforto [e fazer mais de
duas aplicações por ano], o banco [para fazer uma prova de 180 questões]
precisaria de 50 a 60 mil itens", afirma o professor titular do departamento
de Informática e Estatística da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).
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É, NEM DÁ PARA ACREDITAR QUE ACONTECEU DE NOVO!!!
Anulação
"Irmãs Carmelitas Descalças"
O professor Dalton Francisco de Andrade
complementa que o número de itens no banco do Inep teria de ser grande para a
aplicação de mais de duas provas por ano -- logo mais em novembro, o MEC vai
fazer o Enem para os presidiários e para os mais de 600 alunos do Colégios
Christus cujo exame foi anulado. "Para ter um certo grau de conforto [e
fazer mais de duas aplicações por ano], o banco [para fazer uma prova de 180
questões] precisaria de 50 a 60 mil itens", afirma o professor titular
do departamento de Informática e Estatística da UFSC (Universidade Federal de
Santa Catarina).
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Um comentário:
Vamos ver qual será o escândalo do próximo ano!!
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