Eu não como no McDonald´s e não tomo Coca-cola... acho que cabe a cada um decidir o que é bom ou não! Todo mundo tem capacidade de selecionar a melhor alimentação, não acho necessário boicotar os patrocinadores! Quanto as crianças, basta os pais darem o exemplo... fui criança e nunca fui obcecada por junk food (e também nunca fiz escândalo no shopping para ganhar um brinquedo!), acho que vai do modo como elas são criadas. É preciso dar limite e mostrar que nem tudo o que você vê pode ter!
Se for proibir de aparecer tudo o que pode influenciar alguém a fazer algo deveríamos abolir a publicidade, ou eu estou errada??
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By BBC
Para especialistas, publicidade de empresas de fast-food pode estimular dieta inadequada. A menos de cem dias do início dos Jogos Olímpicos de Londres, ativistas vêm treinando com afinco um novo tipo de modalidade: protestar contra alguns dos principais patrocinadores do evento.
Na mira deles, estão grandes empresas, como Coca-Cola, McDonald's, BP, Dow Chemical e Rio Tinto.
Especialistas ligados à área da saúde têm aumentado a pressão pela restrição à publicidade de comidas tipo fast-food em grandes eventos esportivos, sob a alegação de que essa propaganda incentiva o ganho de peso.
Por sua vez, ambientalistas elevaram o tom das críticas contra a participação de companhias envolvidas em acidentes ambientais no patrocínio à Olimpíada. Eles já lançaram, inclusive, uma campanha, intitulada 'Greenwash Gold 2012', contendo pesadas críticas contra três patrocinadores: BP, Dow Chemical e Rio Tinto.
Saúde
Pesquisas recentes revelam que um de cada quatro britânicos já é obeso. Para membros da Academy of Medical Royal Colleges (AoMRC), uma das principais associações de saúde pública da Grã-Bretanha, a obesidade é hoje "a principal ameaça à saúde pública no país".
Por isso, eles estão pressionando empresas como Coca-Cola e McDonald's a restringir a publicidade na Olimpíada, uma vez que a propaganda "envia uma mensagem errada especialmente às nossas crianças", diz o professor Terence Stephenson, porta-voz da AoMRC.
Uma pesquisa conduzida recentemente na Grã-Bretanha revelou que muitos pais aceitariam uma proibição completa da publicidade de comidas pouco saudáveis antes das 21h.O levantamento mostrou ainda que esses pais se sentem obrigados a comprar junk food para seus filhos por causa das mesmas propagandas. Cadbury, McDonald's e Coca-Cola são alguns dos patrocinadores da Olimpíada que têm sofrido com a ira dos ativistas. "Milhões de pessoas farão a correlação entre essas marcas e os atletas vitoriosos. As companhias não gastariam todo esse dinheiro em publicidade se não soubessem que isso não elevaria suas vendas", justifica Stephenson. Embora ainda não haja nenhuma evidência científica sobre a ligação entre a publicidade de fast-food em grandes eventos esportivos e a obesidade, pesquisas indicam que as crianças tendem a encarar o junk food como menos nocivo quando ele é associado a esportes, argumenta o médico Jean Adams, professor de saúde pública na Universidade de Newcastle.
Já para Stephenson, limitar a publicidade de fast food poderia ter um efeito semelhante à proibição das propagandas de cigarro. Dados levantados pela entidade britânica ASH constataram que o número de adolescentes fumantes no Reino Unido em 2010 caiu pela metade em comparação a 2002, quando a lei que proibia os anúncios de cigarro foi aprovada.
Se for proibir de aparecer tudo o que pode influenciar alguém a fazer algo deveríamos abolir a publicidade, ou eu estou errada??
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By BBC
Para especialistas, publicidade de empresas de fast-food pode estimular dieta inadequada. A menos de cem dias do início dos Jogos Olímpicos de Londres, ativistas vêm treinando com afinco um novo tipo de modalidade: protestar contra alguns dos principais patrocinadores do evento.
Na mira deles, estão grandes empresas, como Coca-Cola, McDonald's, BP, Dow Chemical e Rio Tinto.
Especialistas ligados à área da saúde têm aumentado a pressão pela restrição à publicidade de comidas tipo fast-food em grandes eventos esportivos, sob a alegação de que essa propaganda incentiva o ganho de peso.
Por sua vez, ambientalistas elevaram o tom das críticas contra a participação de companhias envolvidas em acidentes ambientais no patrocínio à Olimpíada. Eles já lançaram, inclusive, uma campanha, intitulada 'Greenwash Gold 2012', contendo pesadas críticas contra três patrocinadores: BP, Dow Chemical e Rio Tinto.
Saúde
Pesquisas recentes revelam que um de cada quatro britânicos já é obeso. Para membros da Academy of Medical Royal Colleges (AoMRC), uma das principais associações de saúde pública da Grã-Bretanha, a obesidade é hoje "a principal ameaça à saúde pública no país".
Por isso, eles estão pressionando empresas como Coca-Cola e McDonald's a restringir a publicidade na Olimpíada, uma vez que a propaganda "envia uma mensagem errada especialmente às nossas crianças", diz o professor Terence Stephenson, porta-voz da AoMRC.
Uma pesquisa conduzida recentemente na Grã-Bretanha revelou que muitos pais aceitariam uma proibição completa da publicidade de comidas pouco saudáveis antes das 21h.O levantamento mostrou ainda que esses pais se sentem obrigados a comprar junk food para seus filhos por causa das mesmas propagandas. Cadbury, McDonald's e Coca-Cola são alguns dos patrocinadores da Olimpíada que têm sofrido com a ira dos ativistas. "Milhões de pessoas farão a correlação entre essas marcas e os atletas vitoriosos. As companhias não gastariam todo esse dinheiro em publicidade se não soubessem que isso não elevaria suas vendas", justifica Stephenson. Embora ainda não haja nenhuma evidência científica sobre a ligação entre a publicidade de fast-food em grandes eventos esportivos e a obesidade, pesquisas indicam que as crianças tendem a encarar o junk food como menos nocivo quando ele é associado a esportes, argumenta o médico Jean Adams, professor de saúde pública na Universidade de Newcastle.
Já para Stephenson, limitar a publicidade de fast food poderia ter um efeito semelhante à proibição das propagandas de cigarro. Dados levantados pela entidade britânica ASH constataram que o número de adolescentes fumantes no Reino Unido em 2010 caiu pela metade em comparação a 2002, quando a lei que proibia os anúncios de cigarro foi aprovada.
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