domingo, 21 de novembro de 2010

Rara doença faz britânica de 61 anos ter pele de 40
















Foto: Reprodução/BBC

Por conta de um distúrbio responsável pela produção de colágeno em excesso, a britânica Susan Johnson, de 61 anos, tem a pele de uma mulher de 40. A rara doença chamada esclerodermia foi relevada pelo jornal "Daily Gazette".
O distúrbio provoca um endurecimento anormal da pele, com perda de flexibilidade e mobilidade. E embora deixe Johnson com pele firme no rosto, mãos, pescoço e pés, o distúrbio também causa fortes dores e o inchaço de suas articulações.
A mulher revelou ao "Daily Gazette" que não consegue carregar sacolas nem levantar da banheira já que não tem pele solta nos braços. Ela disse também que até mesmo descascar uma batata pode ser difícil, já que os seus dedos são dobrados.
Clima úmido ou frio

Segundo Johnson, suas dores se intensificam ainda mais quando o clima está úmido ou frio. Ela conta que descobriu a doença no último inverno, quando a temperatura caiu e seus dedos começaram a formigar, além de ficarem azulados e avermelhados.
De acordo com a BBC, inicialmente, os médicos acharam que a britânica sofria do fenômeno de Raynaud, distúrbio que impede que o sangue alcance os dedos das mãos e dos pés com a mudança de temperatura. Ela foi diagnosticada com esclerodermia após passar por exames em um hospital em Londres.

By. CORREIO

sábado, 13 de novembro de 2010

Novas facetas da tequila

Não sou de beber tequila, mas achei interessante!!!
Ainda assim, prefiro a Vodka!



Um jovem entra no bar e é recebido por garçonetes voluptuosas. Elas estão armadas com garrafas de tequila e munidas com copos de “shot”, limão e sal. Ele lambe um pouco de sal no dorso da mão e vira a dose inteira em uma talagada. Atordoado, tenta sorver um gomo de limão, mas as moças balançam sua cabeça e rodopiam o seu corpo. Situações como essa, comuns em bares de Cancun, zona turística caribenha, passaram a ser copiadas em outros cantos do mundo e ajudaram a criar uma imagem distorcida da bebida e do bebedor do destilado-símbolo do México.

A cena, importada no imaginário de quem passou o verão por ali ou transmitida em algum filme com clichês mexicanos, faz parecer que todo bebedor de tequila é um mal intencionado ou beberrão de plantão. Mudar essa aura de baderna que circula a bebida é um trabalho diário dos representantes da cultura mexicana fora de seu país.
A tequila é parte do cotidiano do mexicano, de qualquer classe social. Longe das baladas e dos exageros no consumo, homens de negócios se reúnem na hora do almoço em um restaurante tradicional em Puebla. De terno e gravata, apesar do calor, eles aguardam os pratos enquanto bebericam tequila nos copos artesanais de vidro soprado, conhecidos como “caballitos”. Com a mesma naturalidade, à noite, na Cidade do México, um grupo de moças sai do trabalho e compra uma garrafa, que vão dividir adicionando refresco de toronja e suco de limão, as chamadas “palomas”.
Antonieta Pozas, proprietária do restaurante La Mexicana, no bairro paulistano da Vila Olímpia, diz que seus clientes consideram a sugestão de beber no almoço com estranheza. “Não querem nem quando eu ofereço de graça”, diz ela, que tem uma diversificada carta de tequilas, que podem ser vistas na estante atrás do balcão da casa.















Foto: Dorivan Marinho / Fotoarena
Estante com tequilas do restaurante La Mexicana, em São Paulo

Mais opções...

A maior parte da tequila consumida no Brasil é a chamada mista, popularizada pelos rótulos José Cuervo e Sauza. Ela é feita a partir de 60% de agave azul (a tequilana weber, uma planta parecida com a babosa) e o restante de outras matérias-primas, como cana de açúcar. É essa que embala a cabeça de turistas doidões e que em geral compõem drinques “fáceis de beber”, como a frozen margarita. Para saborear pura, no entanto, fica difícil.
Comparando com a nossa cachaça, essa tequila mista é o equivalente à pinga barata vendida em qualquer esquina. O bebedor experiente, no entanto, busca a tequila premium, feita 100% a partir do agave azul e que respeita diversas classificações quanto ao envelhecimento em madeira. Essa última seria para nós o equivalente à nossa cachaça artesanal de alambique, mas com uma diferença crucial em favor do destilado mexicano: o controle e a regulamentação total da produção.
É verdade que há poucas tequilas premium que chegam ao Brasil. A própria José Cuervo, que ainda é uma das companhias que pertence a uma família mexicana, tem seu rótulo de excelência, a Cuervo Tradicional, e que pode ser encontrada por aqui. Além dela, alguns poucos empórios vendem marcas como a Don Julio e El Jimador. Para diversificar mais, só em casas como a de Antonieta. Por enquanto.















Foto: Dorivan Marinho / Fotoarena

O que vem por aí: rótulos da Revolución e da Herradura devem chegar ao Brasil neste ano:

Carlos Alexandre Werneck de Freitas já foi responsável pela importação de uma tradicional tequila premium, a Herradura. Mas a empresa foi comprada pela Brown-Forman (proprietária, entre outras marcas, da Jack Daniels) e a venda no Brasil foi suspensa. Apaixonado por cultura e culinária mexicana, ele agora finaliza os trâmites para trazer a tequila Revolución, inclusive para “brigar” no setor de drinques. “Acertei um preço com o fornecedor para que a branca 100% agave chegue ao revendedor por um preço bem competitivo” , diz ele.
A Revolución chega ao país nas versões branca, reposado, añejo e 100% proof, uma edição limitada com 50% de graduação alcoólica. Mas Werneck afirma que a Herradura também está com data para voltar ao Brasil. “A Brown-Forman vai trazê-la de novo, estou participando como consultor da ação”, conta ele, que prevê que ao menos a Revolución deve estar disponível até o fim do ano em mercados como Brasília, Rio, Curitiba e Camboriú.


By: Ig

terça-feira, 2 de novembro de 2010

'Maconheiras de salto alto' fazem campanha pela legalização na Califórnia

'Maconheiras de salto alto' fazem campanha pela legalização na Califórnia
Campanha quer mudar a imagem associada à maconha


A campanha pela legalização da maconha na Califórnia ganhou o apoio de mulheres bem-sucedidas nos Estados Unidos, dispostas a mudar o estereótipo normalmente ligado aos usuários da droga.
Chamadas de stiletto stoners ou "maconheiras de salto alto", elas se reuniram em um ensaio fotográfico glamouroso para convencer os eleitores a votar sim no plebiscito desta terça-feira, quando os californianos decidirão se aprovam a legalização e taxação da droga para uso recreativo no Estado.
"A aprovação da proposta 19 (que prevê a legalização da maconha) é uma prioridade para mulheres que reconhecem que a legalização e a regulação vão criar um ambiente mais seguro para crianças e famílias", disse Sabrina Fendrick, coordenadora da Clique Aliança de Mulheres da NORML, uma organização que defende a legalização da droga.
A campanha das "maconheiras de salto alto" afirma que há um fenômeno silencioso de mulheres profissionais e mães responsáveis que são bem-sucedidas, mas gostam de relaxar no fim do dia com um cigarro de maconha em vez de uma taça de martini.
"Ainda há essa ideia de que os defensores da reforma da maconha estão às margens da sociedade, mas esse não é o caso. A maconha é a coisa mais comum que existe, e essas mulheres são a prova", disse Pepper, uma das criadoras do site Pot Couture, voltado para mulheres que fumam a erva, e analista em um banco de investimentos de Nova York, que prefere não divulgar seu nome verdadeiro.
"Os benefícios médicos da maconha são provados e as oportunidades econômicas são reais. As mulheres americanas são inteligentes e não têm interesse em patrocinar uma guerra decadente contra as drogas", defende Margot, pseudônimo da outra fundadora do site Pot Couture, que trabalha como gerente de projetos em informática.

População dividida

As últimas pesquisas de opinião sugerem que a população da Califórnia está dividida sobre a questão.
O governador Arnold Schwarzenegger não apoia a medida, mas recentemente mudou a lei estadual tornando a posse da droga apenas uma infração em vez de uma contravenção. Agora, adultos pegos com maconha no Estado vão receber uma multa de US$ 100, mas não vão ter ficha criminal.
É uma medida de economia para a Califórnia, que vem sofrendo com a recessão e está cortando serviços para equilibrar as finanças.
"Neste momento de cortes drásticos de orçamento, promotores, advogados de defesa, policiais e tribunais não podem desperdiçar seus recursos limitados processando pessoas por um crime que tem a mesma punição de uma multa de trânsito", disse Schwarzenegger.
A possível legalização da maconha no Estado, onde o uso medicinal já é liberado, traria receita extra que poderia chegar a US$ 1,4 bilhão por ano para o governo, que poderia licenciar produtores e cobrar impostos sobre as vendas.


by: BBC